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Jan/2015

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CES’2015 sem grandes inovações em Automação Residencial.

Como em todo começo de ano, a CES iniciou o ano com um marco importante para a eletrônica de consumo, com destaque para a Internet das Coisas (IoT).

Neste ano eu pude comparecer, com o foco bem definido para Automação Residencial. Sim, nessa feira é importante ter foco, pois são três espaços não tão próximos um do outro, com mais de 3600 estandes e muitas palestras e workshops tratando das várias questões associadas à eletrônica de consumo. A feira e seus eventos foram distribuídos, basicamente, em quatro dias, na primeira semana do ano.

A CES não é aberta ao público em geral, demandando o registro prévio do visitante, onde é necessária a comprovação de alguma relação com a eletrônica de consumo, seja em P&D, fabricação, venda, etc. Para os que deixaram para se registrar em janeiro, o valor cobrado pelos organizadores por um ingresso foi de US$ 200,00.

Nos dois primeiros dias eu estive presente nos “papos” sobre inovação, gestão de ideias e financiamento de startups, que foram todos muito bons. Nos dois dias finais eu corri para visitar os cerca de 30 estandes que o web wizard da CES – uma aplicação web expertíssima que indagava sobre seus interesses e sugeria que estandes visitar – me indicou. Graças a essa aplicação pudemos definir e organizar nossas visitas e cumprir nossa meta.

Como eu acompanho, já há alguns anos, o setor de Automação Residencial, lendo muito material produzido pelos principais players na área, posso afirmar, sem falsa modéstia, que não vi inovações expressivas na área.

De um modo geral constatei a proliferação dos interruptores e tomadas para controle sem fio ou PLC, pelo celular ou tablet, de dentro ou de fora de casa, através da Internet. Foi, como dissemos antes, caracterizadamente para a área de Automação Residencial, o ano da Internet das Coisas.

Os chineses firmaram posição nessa área, colocando à disposição sensores, switchers, tomadas, bocais de lâmpada, sistemas de segurança e monitoramento, etc., utilizando os diversos meios de comunicação, como ZigBee, Bluetooth, PLC e WiFi. O expressivo aumento de oferta certamente trará os preços para baixo e viabilizará o emprego desses dispositivos em bem maior escala nas casas das famílias da classe média.

Apenas para não deixar sem registro, mesmo não havendo um elo direto com Automação Residencial, os drones, com níveis cada vez mais expressivos de autonomia de controle, e as impressoras 3D deixaram forte marca na feira.

Espero estar lá de novo em 2016.

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